sexta-feira, 25 de março de 2011

SAÚDE: Dinheiro para Casa de Saúde, não é para a Casa de Saúde e sim para serviços da própria Prefeitura

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Do total de R$ 1.336.333,64 só R$ 13.000,00 mensais são para a Casa de Saúde
Caberá à Casa de Saúde Santa Emília contratar os profissionais da área médica, disponibilizando portanto, recursos humanos e necessários à execução do proposto no convênio.
Caberá à Casa de Saúde Santa Emília promover a capacitação dos recursos humanos dos profissionais contratados.
Caberá à Casa de Saúde Santa Emília a indenização de dano causado ao paciente, aos órgãos do Departamento Municipal de Saúde e a terceiros a ele vinculado, decorrente de ação, omissão voluntária, ou negligência, imperícia ou imprudência praticadas por seus empregados, profissionais, prepostos, com direito a ação regressiva

Então vejamos: por meros treze mil reais mensais a Casa de Saúde corre riscos de indenizações de sabe lá de que valor, corre riscos trabalhistas e ainda na verdade, não é ela quem contrata os funcionários do convênio, como deveria ser, mas sim diz amem a quem a Prefeitura indicar, em uma clara violação de muitas leis. Me desmintam se puderem, não podem, porque é isso que acontece e ira acontecer. Quer dizer a Casa de Saúde será responsável por danos causados por funcionários que ela só formalmente contrata, e ser responsabilizada por quem de fato contrata, no mínimo esdrúxulo. 

O Sr. Presidente da Associação da Criança de Dourado - Casa de Saúde Santa Emília, sendo aquele que assinou este convênio que lesa e pode comprometer para sempre a Entidade que dirige, deve muitas explicações a sociedade douradense, que é sempre chamada para ajudar. 

Na verdade é o mesmo  tipo de convênio que durante todo o mandato do atual prefeito, vem se fazendo a Casa de Saúde engolir. Com a palavra quem de direito.

Em tempo o Sr. Presidente da Casa de Saúde, nem se dignou responder um email de o Dourado Hoje pedindo uma entrevista, imprensa livre é mesmo muita chata.
Luis Mario
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quinta-feira, 24 de março de 2011

EDUCAÇÃO: Estão abertas as vagas para o Curso de Marcenaria!

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Da Assembléia Geral Extraordinária da ACIND - Associação Comercial e Indústrial de Dourado, 
que será realizada no Restaurante Chapéu de Palha, Rodovia SP 215, Km 188,
 às 19h30min, nesta sexta feira dia 25
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A Associação Comercial e Industrial de Dourado em parceria com o SENAI e a prefeitura Municipal de Dourado anunciam que estão abertas as vagas para o Curso de Marcenaria
As inscrições serão realizadas na ACIND do dia 22 de Março até o dia 28de Março, os interessados deverão trazer CPF e RG e ser maior de 16 anos.

A Prova de seleção será realizada no dia 30 de Março ás 19h30min no SENADOR, o resultado da prova será divulgado no dia 31 na ACIND. 

O início das aulas será no dia 04 de Abril das 19:00h ás 22:00h realizadas no Salmer.

O Curso tem duração de quatro meses, com aulas as Segundas, Quartas e Sextas feira.

A matrícula para os alunos selecionados será feita nos dias 1 e 2 de Abril na ACIND, os alunos deverão trazer um óculos de proteção e um protetor auricular.
Fonte: ACIND
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EDUCAÇÃO: Revista Super interessante, conteúdo liberado

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Uma rica fonte de material de pesquisa para trabalhos escolares e conhecimento geral
Os editores da Revista Super interessante, em um gesto incomum, liberaram para leitura e consulta, todo o conteúdo das edições antigas da revista, no período de 1988 a 2007. 
Se você tem filhos, netos, sobrinhos, etc. não deixe de indicar a eles a leitura deste post! 

Com certeza uma rica fonte de material de pesquisa para trabalhos escolares e conhecimento geral. 
É só clicar no Ano, escolher a Capa da Revista, e acessar todo o seu conteúdo.

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ENERGIA RENOVÁVEIS: Mais parques eólicos

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BNDES financiará a instalação das unidades, a maioria delas (8) no Ceará
O Brasil, que já possui 51 parques eólicos em operação, com capacidade instalada de 937 MW, vai ganhar mais nove unidades. O BNDES aprovou o financiamento de R$ 790,3 milhões para a construção de oito deles no Ceará (com capacidade total de 211,5 MW) e o nono em Tramandaí, no Rio Grande do Sul (que terá 70 MW de potência instalada). 

Além destes, outros 18 projetos estão em construção, com mais 500,8 MW para entrar em operação ao longo deste ano (inclua-se aqui o Parque Eólico de Tramandaí). Em outras palavras, as autorizações para investimentos em energia eólica cuja construção ainda não foi iniciada já atingem 3.600 MW, distribuídos por 134 projetos. 

Os recursos agora aprovados serão destinados a oito sociedades de propósito específico (SPEs) constituídas pelo Grupo IMPSA em parceria com o Fundo de Investimento do FGTS - FI FGTS, exclusivamente para os projetos. O BNDES financiará, de forma indireta, R$ 562,6 milhões a serem repassados pela Caixa Econômica Federal. 

Os parques, situados nos municípios de Acaraú, Itarema e Aracati, terão capacidade de 156 MW, 30 MW e 25,5 MW, respectivamente, e foram vencedores no segundo Leilão de Energia de Reserva de 2009. Com isso, tiveram direito a assinar Contratos de Comercialização da Energia com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) por período de 20 anos, com preço médio de R$ 151/ MWh ajustado anualmente pela variação do IPCA. 

Os empreendimentos são relevantes para os municípios em termos socioeconômicos. Vão criar 1,2 mil empregos diretos durante a construção e 2,5 mil indiretos, com efeito multiplicador de renda na região. Além disso, haverá aproveitamento da mão-de-obra local, evitando o desemprego, com treinamento e especialização dos empregados.


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EDUCAÇÃO: Feira de ciências exibe projetos inovadores de alunos do ensino fundamental

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Estudantes apresentam soluções baratas para problemas do cotidiano
Aproveitamento Sustentável das florestas de Buriti. Foto:Marcos Santos
Criatividade e inovação são os ingredientes especiais da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) da USP (Universidade de São Paulo).Os projetos são desenvolvidos por estudantes do ensino médio. 

Na feira, os alunos apresentam trabalhos mostrando soluções de baixo custo para problemas do cotidiano, do meio ambiente ou dos portadores de necessidades especiais. 

Entre os projetos exibidos, está uma cadeira de rodas que se move através dos movimentos da cabeça. Outro transforma bitucas de cigarro em material para papel reciclado.

Também foram mostrados um gerador de energia eólica feito só de sucata, um guia eletrônico para deficientes visuais e células sensíveis que transformam a luz em energia capaz de carregar a bateria de uma geladeira portátil.

Ecologia e acessibilidade são destaques 
da feira
Palmilhas ecológicas são feitas à base de cascade arroz 
(Foto: Tadeu Meniconi)
Palmilha ecológica:
O projeto dos alunos Lana Pousa, Paulo Henrique Cerqueira e Nilcélia de Freitas, do Senai Geraldo Vieira Martins, de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), uniu duas das principais atividades econômicas da cidade, que fica a 315 km de São Paulo, no Oeste do estado: a plantação de arroz e a produção de calçados.

A partir de cascas de arroz que seriam jogadas fora, estão sendo produzidas palmilhas para sapatos. O processo é simples: as cascas são unidas com cola branca e formam um material bastante resistente. Depois, são cortadas no formato do molde. Quando o calçado é confeccionado, a palmilha é revestida como outra qualquer.

Cadeira de rodas acionada pelo sopro:
Três projetos diferentes buscaram ajudar os tetraplégicos. Eles desenvolveram cadeiras de rodas movidas a motor que podem ser acionadas sem as mãos – pela voz, por exemplo.

Pensando em pacientes que têm também limitações na fala, alunos da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa, em Santa Rita do Sapucaí (MG), elaboraram uma cadeira controlada pelo sopro. Um sensor fica à altura da boca de quem está sentado. Com diferentes tipos de sopros, o portador escolhe a direção para onde quer ir e dá o comando para se movimentar. O projeto é assinado pelos estudantes Joaquim Eduardo de Oliveira, Wellington Rodrigues e Nixon Teixeira.


Destilador caseiro torna potável a água do mar
(Foto: Tadeu Meniconi)
Destilador caseiro:
O conhecimento da realidade de cada lugar também influenciou na escolha dos temas. Pensando nas comunidades de pescadores do litoral de Pernambuco, Maria Esther Marinho, Bianca Tavares e Lucas Jansen, alunos do Colégio Damas, de Recife, montaram um destilador caseiro para filtrar a água do mar e torná-la potável.

Eles usaram ferramentas facilmente encontradas no comércio e gastaram R$ 30,60 para montar o destilador. A água do mar é aquecida numa panela de pressão e o vapor sai por uma mangueira de silicone. Depois, passa por uma serpentina de cobre imersa num recipiente cheio d’água – o metal foi escolhido porque ajuda a matar as bactérias. Condensada, a água sai pelo outro lado em condições de ser consumida – os estudantes fizeram análises laboratoriais e os indicadores estavam de acordo com o que o Ministério da Saúde recomenda.


Por dentro do tapete, fios acionam circuito que ativa
alarme (Foto: Tadeu Meniconi)
Tapete sonoro:
Simples na concepção científica, o tapete sonoro é uma ideia criativa para ajudar a tomar conta de crianças. Por dentro dele, há fios que se cruzam sem se encostarem. Quando alguém pisa, os fios se tocam, acionam o circuito elétrico e ele emite um som.

Posicionando o tapete perto de lugares que podem oferecer riscos às crianças – fogões e escadas, por exemplo – os pais seriam avisados a cada vez em que o filho se aproximasse desses pontos, o que pode evitar acidentes domésticos.

O projeto é assinado por Amanda Balbinotti, Juliane Cristina dos Santos e Monize Picinini, alunas da Escola Técnica Estadual Trajano Camargo, de Limeira (SP).
Veja o vídeo abaixo:

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NOSSA CIDADE: Amigos e seus quintais

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Até o êxodo rural da década de setenta do século passado (nem parece, não é?) as pequenas cidades do interior primavam pelos quintais enormes, quase todos transformados em requintados pomares
Borjas Braga*
Até o êxodo rural da década de setenta do século passado (nem parece, não é?) as pequenas cidades do interior primavam pelos quintais enormes, quase todos transformados em requintados pomares. Só se ouvia falar de aglomerados humanos e favelas por notícia de rádio ou jornal. Por isso me ligo em quintais...vejamos!

Meu quintal. Ou seja, do Cirilo Braga em Boa Esperança do Sul. Meu pai guardava dentro de si um xodó especial por uvas e parreiras. Onde morava cultivava sempre alguma espécie, com tanto desvelo que elas o recompensavam em dobro. E nós, de casa, nos locupletávamos.

Dessa forma, apesar dos pés de figo, laranja poncã, tangerina, lima, jambo (ô coisa que nunca dava), cana e jabuticaba, o forte mesmo era nossa parreira de uvas. Pode-se dar um troféu para ela que é merecido. E a gente ainda invadia o quintal do Domingos Tocci, outro filão. E passemos para o próximo... 

Seu Tita Costa, genitor do amigo Alceu, morava em uma casa situada à beira da estrada municipal que levava à represa, Seu quintal possuía destaque especial. Foi o único onde vi plantados vários pés de gabirobas. Eles não só enfeitavam o ambiente, como proporcionavam arrepios de prazer nos admiradores quando as frutas, maturadas, chegavam ao ponto de degustação. Ganharia a taça de campeão de originalidade em qualquer disputa honesta! Depois, ainda contribuía com suas mangueiras copadas, abacate, laranja, tangerina e muito mais. Alceu comandava as visitas como bom anfitrião! Companheiro de primeira hora. Da cabeceira. Mas certa feita uma brincadeira passou dos limites e os visitantes tiveram que evadir-se (isso mesmo!). Foi experimentando a pontaria de um estilingue, armado com uma flecha de arame duro, com o Alceu segurando uma manga, com o braço esticado. A seta acertou e furou sua mão. Um grito de dor, a zelosa mãe acorrendo e os amigos saindo em disparada. Por sorte o ferimento não causou dano maior. Mas ficamos um bom tempo corrido de lá...

Outro local, não muito longe dali, muito aprazível, era o quintal do Ângelo Furlan, mais chegado à chácara por suas dimensões. A peculiaridade era o pé de araçá. Fruta saborosa aquela. Dulcíssima, não tinha rival naquele quintal, apesar da amoreira, carambolas, caquis e outros frutos de dar água na boca. 

Aqui, os reis do pedaço eram o Tonhão Furlan e o Antonio Luiz Ferrari, netos do seu Ângelo. Dois moleques endiabrados, cheios de vida e imaginação, prontos, da hora, para arrumar uma traquinagem. Amigos do peito!

O seu Gustão também possuía seu quinhão. Um terreno penso, triangular, ladeado por duas ruas e o rio. Entre o rio e o quintal o burizeiro se espalhava, enfeitando o ambiente com suas folhas verdes em forma de espadas e flores vermelhas e amarelas, prontas para mostrar seus frutos.

No entanto, o grão mestre do terreiro, o que chamava mais a atenção, era a imponente mangueira. Era do tipo “coração de boi” e as mangas enormes e vermelhas. Aquele quintal,limpo, imaculado,sem nenhuma folha seca no chão, foi palco de muitas brincadeiras e estilingadas nos pássaros,que o digam os siriris, sanhaços e outros. 

Se eu sinto saudades desse lugar, imagine o Ivo, o super leal companheiro do pedaço?

Participei, como protagonista dessa história com todos esses amigos citados, freqüentávamos os mesmos lugares, a igreja, o clube e a escola e possuíamos os mesmos anseios. De alguma forma, éramos verdadeiramente irmãos.

Hoje, recordo com prazer e sem saudosismo aqueles momentos felizes, pois fizeram parte importante do aprendizado da vida. Relembrar aquele passado é revisitar o templo onde nossa alma aprimorou-se até desenvolver-se no que seríamos hoje e sempre!

*Borjas Braga, delegado de Polícia aposentado, natural de Boa Esperança do Sul, reside em Santos (SP).
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quarta-feira, 23 de março de 2011

NOSSA CIDADE: Aprovado o projeto de lei de nº 19/2010 que diz respeito à proibição da permanência de animais soltos ou abandonados nas vias e logradouros públicos urbanos

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Prefeito de Dourado diz: Informo que a Prefeitura Municipal de Dourado não possui funcionários e equipamentos, bem como nenhum local apropriado para prender e manter animais
A carrocinha estaria chegando?
A Câmara de vereadores aprovou na última sessão (quarta-feira,16), o projeto de lei de nº 19/2010 que diz respeito à proibição da permanência de animais soltos ou abandonados nas vias e logradouros públicos urbanos. Foi aprovado por 5 votos a 4. A aprovação veio dos vereadores: José Virgílio, Tânia Ortiz, João Casare, Fernando Stangani e Antonio de Oliveira (com voto de minerva do Presidente, por que houve empate). 

Está tudo muito bem, animal não pode mesmo ficar vagando pelas ruas da cidade, quem tem animal tem que cuidar, etc, etc. Mas o que acontece na realidade é que o Prefeito mandou para Câmara e ela aprovou com voto de minerva do Presidente, uma lei que não vai ser cumprida, só para dizer para o povo de Dourado que ele fez a lei, uma reivindicação da população. 

Como é que podemos saber que a lei não sera cumprida? A Comissão Permanente de Planejamento, Saúde, Educação, Cultura e Turismo da Câmara pediu através de oficio nº 012/2011, explicações para o Prefeito sobre a Lei e recebeu a seguinte resposta: "Em atenção ao ofício nº 012/2011, de indicação da comissão permanente de planejamento, saúde, educação, cultura e turismo da Câmara de Dourado, informo que a Prefeitura Municipal de Dourado não possui funcionários e equipamentos, bem como nenhum local apropriado para prender e manter animais". Com esta resposta do Sr. Prefeito ficamos sabendo que se gastou tempo e papel, para nada!

Vivemos em um mundo de faz de conta, faz de conta que a lei foi feita para ser cumprida e tudo bem, todos fizeram o seu papel e toca-se a vida. Lamentável que homens publicos ajam dessa maneira. Os vereadores que não votaram a favor, Dr. Miguel Valencise, Vandinho, Juninho Rogante e Marião, estariam indo contra uma lei necessária, enquanto os que votaram a favor agiram a favor do povo, nada mais enganador. 

Não vou crucificar, estas pessoas, conheço-as e sei que pensavam estar agindo para o bem da comunidade, vou sim criticar a falta de assessoria tecnica da Câmara, que coletaria todas as informações e dados para que os Srs. Vereadores pudessem votar em algo que funcionasse, que existissem pré condições para se colocar um projeto de lei desse tipo em votação (funcionários e equipamentos, bem como local apropriado para prender e manter animais e identificar seus donos para poder multa-los) e assessoria politica, que se colocasse para os vereadores os riscos de se votar em algo que não vai funcionar, alguem já visualisou a cena de funcionários da prefeitura correndo a traz de cachorros na rua para prende-los? Chegaram a pensar como seria feita a captura desses animais? Nada disso foi pensado. 

Passou pela minha cabeça, espero que não aconteça, que existindo a Lei, sem ter como coloca-la em pratica, logo se pensaria em fazer um convenio com alguma entidade para realizar o que manda a lei, talves uma licitação para se contratar uma empresa, espero que tenha  sido só um pensamento mal, pois aí seria muito grave, fazer uma lei, para depois dar um  "jeitinho" para ela ser cumprida, fazendo isso ou aquilo, claro, que com  dinheiro publico.

O nosso prefeito quando disputou sua primeira e vitoriosa eleição, havia compromisso de se fazer  um Centro de Zoonoses. Como até agora nada foi feito nesse sentido, teria sido uma ótima oportunidade, ter pensado  grande e ter criado o prometido, naquela campanha eleitoral. Claro que precisaria ser menos burocratico, ser ousado, criativo....etc,etc.
Luis Mario
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VIDA MODERNA: As novidades do Firefox 4

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Melhora na velocidade coloca navegador da Mozilla de novo na briga com Chrome e IE 9. Firefox 4 também abraça novidades tecnológicas, como o HTML5
NOVO VISUAL :
O Firefox ficou mais parecido com o Chrome e o IE 9: mais espaço para a página, menos para o programa 

A Mozilla lançou oficialmente na terça-feira (22) o Firefox 4. A nova versão do navegador foi baixada mais de 6,140 milhões de vezes até esse texto ser escrito e chega ao mercado para competir com o novo - e elogiado - Internet Explorer 9, da Microsoft e com o Chrome, do Google, único dos três principais browsers que aumentou sua participação no mercado no último ano. Assim como as novidades do IE 9, muitas mudanças no Firefox 4 acompanham tendências iniciadas pelo Chrome: um design mais limpo, com ênfase no espaço para a exibição da página, e suporte para tecnologias de ponta, como HTML5.

Mas a primeira coisa que importa no novo Firefox é que ele é mais rápido - até seis vezes mais que o anterior, de acordo com a Mozilla. Independente do número, o navegador é realmente rápido e deixa para trás o principal problema do Firefox 3.6, a última versão lançada antes do 4, em janeiro de 2010. O Firefox 3.6 era lento, pesado, lembrava em alguns momentos o pior do IE. Foi por isso, em primeiro lugar, que vários usuários [eu incluso] trocaram o Firefox pelo Chrome. Então isso não é mais um problema. O Firefox 4 coloca o broswer da Mozilla de volta onde ele merece: num patamar competitivo com Chrome e IE 9.

As mudanças no design são claras e quase previsíveis, seguindo na tendência minimalista atual. As abas foram para cima da barra de endereços, a barra de menus virão um botão “Firefox” no canto esquerdo, os botões de atualizar e parar viraram um só - enfim, tudo o que se espera de um design moderno. Obviamente, ficou bastante parecido com as versões atuais do Chrome e do IE 9 [esse o mais minimalista, com abas e barra de endereço/busca ocupando o mesmo espaço horizontal]. No Firefox, endereço e busca continuam tendo campos separados, embora a barra de endereço funcione também para pesquisas. 

MODERNO:
Com tecnologia de ponta, como o HTML e o WebGL, o Firefox 4 possibilita novos usos da internet, como esse vídeo em 360º

A barra de endereços introduzida no Firefox 3, chamada de “awesome bar” pela Mozilla (algo como “barra incrível”), continua a melhor. Quando você começa a digitar um endereço, ela procura nas URL inteira, não só no começo, e também nos títulos das páginas e no histórico do seu navegador. Por exemplo: digitando “bombou” no meu computador, o Chrome acha o Bombou na Web pelo endereço bombounaweb.com.br, que é certo, mas na verdade redireciona para um outro. O Firefox acha pelo endereço real, com "bombou" apenas no fim, e ainda oferece outras opções, como o Twitter e a URL em que preciso entrar para publicar posts.

A awesome bar também sabe quando você procura por algo que já está aberto em uma aba: se depois de abrir o Bombou eu continuasse navegando sem fechar aquela aba e procurasse por “bombou” mais uma vez, o Firefox 4 me mandaria para a aba já aberta, ao invés de criar uma nova. A Mozilla apresenta isso como uma forma de evitar abas desnecessárias sejam abertas - o que é ótimo - e o recurso também pode ser usado para navegar entre abas.

Como o Chrome e o Internet Explorer, o Firefox também agora aposta forte no HTML5. Ainda em desenvolvimento, essa nova versão da linguagem básica da web (o HTML) vai, entre outras coisas, facilitar e mudar a forma como trabalhamos com vídeos, imagens e interatividade na rede. Alguns desses recursos já podem ser testados - até pouco tempo apenas no Chrome, mas agora também no IE 9 e no Firefox 4. A Mozilla até preparou um site só para demostrações de usos do HTML5 e de outrras novidades, como o WebGL, que permite gráficos em 3D.

No geral, se você é um usuário de Firefox, não deixe de atualizar seu navegador - a versão 4 traz muitas melhorias em relação a 3.6 ou outras. Se você mudou do Firefox para o Chrome ao longo de 2010, voltar agora seria agradpavel. A awesome bar é uma tentação para mim, embora esteja bem acertado com o Chrome no momento. No fim, a qualidade dos navegadores disponíveis no mercado é alta e é mais uma escolha pessoal: ambos os browsers, e também o IE 9, estão no mesmo patamar no que se refere a velocidade e design. O Chrome, com suas atualizações automáticas, pode ser uma opção mais segura.

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A NATUREZA IRADA: "Resolvi ficar e conviver com o medo”, diz brasileiro no Japão

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Eduardo Kuabara, que vive há 19 anos em Tóquio, conta como sua vida mudou com o perigo de um acidente nuclear. E explica por que decidiu continuar no Japão
Desde o dia 11 de março, quando um tsunami provocado por um terremoto devastou boa parte do norte do Japão, um clima de medo se espalhou pelo país. Pouco tempo após a catástrofe, que já desabrigara e destruíra a vida de milhares de pessoas, as autoridades anunciaram a ocorrência de um acidente em uma grande usina nuclear em Fukushima. Em questão de dias, as preocupações com a destruição deram lugar à preocupação com um possível acidente nuclear. 

A potência tecnológica, terceira maior economia do mundo, se transformou em um país com infraestrutura deficiente, teve sucessivos cortes no abastecimento de energia e água e temia o iminente perigo de que a história tragicamente se repetisse, copiando, ironicamente, um mistura entre a catástrofe que foram as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki e o desastre na usina nuclear de Chernobyl, em 1986. 

“Na segunda-feira (14) iniciou-se o racionamento de energia elétrica e de gasolina. Em Tóquio e outras províncias, limitou-se o abastecimento a cerca de 5 ou 6 litros, dependendo do local. Muitos trens funcionam em horários irregulares na região central. Por segurança e medo, eu concentro minhas atividades dentro de casa”, disse  o professor da Universidade Católica de Brasília, Miguel Kamiunten. 

A usina de Fukushima Daiichi fica relativamente longe do epicentro do terremoto do dia 11. Ainda assim, o tremor foi forte o suficiente para danificar todos os reatores nucleares. Um deles, o de número 3, começou a liberar radiação e fez com que o governo determinasse um raio de evacuação total de 20 quilômetros. O perigo foi classificado como grau 5 em uma escala que vai só até 7, e até em Tóquio foram registrados níveis maiores de radiação. 


Eduardo Kuabara é brasileiro e já vive na capital japonesa há 19 anos. Ele contou que logo quando chegaram as primeiras notícias sobre a situação em Fukushima, todas alarmantes, as pessoas se desesperaram. “Quando explodiu o segundo reator da usina, eu e minha esposa resolvemos nos juntar a um grupo do meu escritório para fugir para o sul, a mais de 1.500 quilômetros da Linha de Risco (o raio em torno de Fukushima)”, disse. 

Para Eduardo e sua família, o mais difícil foi deixar para trás amigos e parentes. Mas, para ele, a sensação de segurança, mesmo na capital japonesa, já não era sustentável. Ao retornar, dias depois, a Tóquio, Eduardo afirma ter encontrado outra cidade. Uma Tóquio deserta, escura, fria e amedrontadora. "Estão entrando nas casas para levar dinheiro, joias e outras coisas", disse, lembrando que, em situações como essa, pessoas aproveitam para cometer esses tipos de crime.

“Quando voltei a Tóquio, naquele momento, o pânico tomou conta de nós. Por isso decidimos sair da cidade definitivamente”, afirmou.


O pânico de Eduardo, e de tantos outros, é explicado também pela falta de informação consistente fornecida pelas agências do governo. “O vazamento de radioatividade nas usinas e o percentual que poderá chegar em Tóquio é muito pequeno, dizem, porém, como na vida, ficamos ao sabor da direção dos ventos. Hoje, parece que ele sopra em direção ao mar”, disse o professor Miguel, confirmando o tipo de informação que chega para os japoneses. 

“Parece até que estamos em uma guerra. Temos que pensar com o medo e a braveza ao mesmo tempo”, afirmou Eduardo ao comentar o clima no país. Segundo ele, o próprio governo japonês e a empresa Tokyo Electric Power (Tepco) esconderam muitas informações sobre a real gravidade do acidente nuclear. 

Sem poder confiar muito no que lhes é repassado, Eduardo e sua família temem por sua própria segurança o tempo todo, mesmo longe de Tóquio. “Não fiquei sossegado nem depois que chegamos ao local (para o qual fugiram, ao sul). Ainda sentia muita angústia”, disse. 

“Confesso que ainda estou assustado e não sei se acompanhar as notícias minuto à minuto serve para estar alerta ou assustar mais ainda”, afirmou também Miguel. 

Mesmo assim, Eduardo e Miguel planejam continuar firmes em terras japonesas, com perigo ou sem perigo. “Meus familiares no Brasil pedem para eu voltar, mas por ter negócios e família no Japão, resolvi ficar e conviver com o medo”, afirmou Eduardo. Ele considera “loucura” voltar ao Brasil depois de quase duas décadas no Japão. Para ele, foi a terra que lhe deu trabalho e uma oportunidade boa de vida, e isso não há como largar. 

“E mesmo que nós quiséssemos sair do Japão, não conseguiríamos, porque há multidões nos aeroportos tentando sair do país”, afirmou. Multidões que, assim como Eduardo, estão assustadas e temem pelo pior; estrangeiros e japoneses que se viram sem outra saída que não largar tudo o que construíram na espera de se salvarem de um possível acidente nuclear que ameaça ser pior que o de Chernobyl.
Fonte: Revista Época
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