sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

VIDA MODERNA: Protesto de estudantes em escola de SP vira assunto mais comentado na web

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O protesto contra o aumento do pão de queijo, da cantina do colégio Arquidiocesano, passou 24 horas entre os tópicos mais comentados na internet brasileira
O protesto contra o aumento do pão de queijo da cantina de uma escola em São Paulo foi um dos assuntos mais comentados da internet durante 24 horas.

O boicote à cantina ganhou ares de manifestação política. Foi o assunto do dia no colégio Arquidiocesano, em São Paulo, e se multiplicou em vídeos pela internet.

Também pela internet, usando uma rede social, os alunos combinaram a estratégia: deveriam levar o lanche de casa e não comprar nada, porque o preço do pão de queijo tinha subido de R$ 2,30.

O tema passou quase 24 horas entre os tópicos mais comentados na internet brasileira. Mais do que um simples protesto por causa do preço do pão de queijo o que aconteceu hoje na escola paulistana foi uma demonstração da capacidade de mobilização dessas novas gerações. Inspirados no que vem acontecendo pelo mundo, eles aprenderam que podem usar o celular, conectado as redes sociais da internet, para se unir e exigir.

Nos últimos dias, protestos contra aumentos de passagens de ônibus em várias cidades brasileiras foram organizados pela internet.

Como em Porto Alegre e se você olhar agora na internet vai ver que os chamados continuam.

O estudante que começou o protesto na escola de São Paulo não esperava tanta repercussão.

“Postei no Twitter mais de brincadeira. Só que aí nisso todo mundo do colégio começou a continuar com essa campanha e tomou proporções maiores que isso”, diz o estudante André Périco.

Até o dono da cantina, que ouviu palavras desagradáveis e tinha tudo pra ficar irritado, elogiou a iniciativa.

"Acho que é um movimento legítimo, importante para formação desse pessoal, então não houve confusão, eles fizeram um protesto correto”, responde o dono da cantina Carlos de Campos.

Ainda sem saber se o pão de queijo vai ou não baixar de preço, as meninas do ensino médio comemoram. “Da liberdade de expressão para falar o que a gente pensa”, fala uma das meninas.

Fonte: G1
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