domingo, 22 de maio de 2011

ESPORTES: Começa o Brasileirão. E não há nada no mundo como ele

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O campeonato completa 40 anos cheio de polêmicas e confusões, com rivais em guerra e times sempre em transformação. Ainda assim, ele é uma festa
O Campeonato Brasileiro de 2002 foi o último antes do inicio dos pontos corridos. 
A final foi entre Santos e Corinthians: o time praiano venceu os dois jogos, 
respectivamente, por 2 a 0 e 3 a 2
O futebol brasileiro alcança um marco importante a partir deste sábado, mas bem ao seu jeito, cheio de confusões, polêmicas e trapalhadas da cartolagem. Com o início do Brasileirão 2011, que tem seu pontapé inicial com quatro partidas, a partir das 18h30, o campeonato nacional do país pentacampeão do mundo completa quarenta anos - sua primeira edição foi disputada em 1971. Mas atenção: isso não quer dizer que haja quarenta taças entregues aos clubes ganhadores da competição. Esta é a primeira edição iniciada a partir da controversa unificação dos títulos nacionais, decidida no ano passado por Ricardo Teixeira, presidente da CBF. Como em duas ocasiões o Brasileirão não foi, oficialmente, Brasileirão (na Copa União de 1987 e na Copa João Havelange, em 2000), o país marca os 40 anos do torneio com apenas 38 edições disputadas com esse nome. Ao mesmo tempo, porém, soma 55 campeões, já que ganhadores do Robertão e da Taça Brasil também são incluídos (na galeria de fotos acima, os dez últimos campeões). Nem tente explicar a um torcedor estrangeiro - se ele for de um país europeu, é impossível que ele entenda.

Outra característica única - e também pouco invejável aos olhos dos torcedores de outras partes do mundo - é o calendário esquisito, com o campeonato tendo início no fim de maio e se estendendo até o começo de dezembro. Culpa dos campeonatos estaduais, pouco lucrativos e sem grande importância para o torcedor dos grandes centros da bola. Depois de passar quase cinco meses inteiros numa disputa pouco rentável, o futebol brasileiro enfim dá início ao campeonato que realmente importa. Por não coincidir com o calendário da Europa, continente que mais importa jogadores do país, o Brasileirão tem mais uma característica pouco comum: os times que começam a competição raramente são os mesmos que a terminam. No meio do caminho, as principais baixas são justamente as que acabam sendo mais sentidas - os jovens craques que despontam como promessa de espetáculo, mas logo acabam fazendo as malas e embarcando a caminho de Madri, Milão, Munique ou Londres. Neste ano, os grandes alvos dos olheiros são Neymar e Ganso, do Santos, e Lucas, do São Paulo, além de Leandro Damião, do Internacional.

Neste ano, porém, alguns craques que já vestiram a camisa da seleção percorreram a rota contrária, retornando ao Brasil depois de longas temporadas lá fora. Os principais astros do campeonato, Ronaldinho e Luís Fabiano, já foram titulares da seleção em Copas do Mundo, assim como Adriano - que, imprevisível como sempre, pode muito bem mudar de ideia e nem estrear pelo Corinthians. A contratação do problemático atacante foi atribuída a uma tentativa corintiana de ofuscar os são-paulinos. E essa briga de bastidores entre os arquirrivais é outra marca importante da competição. A guerra dos cartolas vai desde uma queda-de-braço na política até o uso dos estádios dos adversários - o Corinthians, por exemplo, tenta enfraquecer o São Paulo ao não mandar suas partidas com maior público no Morumbi. Num ano em que muitos estádios estão fechados por causa das obras para o Mundial de 2014, isso pode provocar ainda mais confusão no torneio. A emoção está garantida desde este sábado até a última rodada - que, pela primeira vez, tem todos os principais clássicos do país de uma só vez.
Fonte: Veja.com
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