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A Nave Dawn passará as próximas semanas se aproximando em espiral da órbita de Vesta, um asteroid seco e rochoso com o tamanho do estado do Arizona
Após quatro anos navegando no espaço, a nave Dawn entrou em órbita de um asteroide gigante na sexta-feira para começar uma investigação de um ano sobre as origens do Sistema solar.
Essa é a primeira de duas paradas programadas para a sonda da Nasa que, por pouco, nem foi lançada.
A Dawn passará as próximas semanas se aproximando em espiral da órbita de Vesta, um asteroide seco e rochoso com o tamanho do estado do Arizona que, acredita-se, é a fonte de muitos meteoritos achados na Terra.
Cientistas aguardam ansiosos pelas primeiras fotos de perto do Vesta, ainda este mês. Até agora, ele só foi fotografado de longe.
Morando em um grande campo de detritos entre Marte e Jupiter, asteroides são como o Peter Pan do sistema solar: eles nunca cresceram em planetas completos. O fato de eles permanecerem congelados no tempo é uma ótima oportunidade para cientistas tentando reconstruir como a Terra e outros planetas se formaram.
Por causa de seu crescimento interrompido, o Vesta tem o recorde de “história mais antiga do Sistema Solar”, disse o cientista líder da missão, Christopher Russel, da Universidade da California, Los Angeles.
Após passar um ano em Vesta, a Dawn irá para um ateroide ainda maior, Ceres.
Vesta e Ceres não são o tipo de asteroide que vemos normalmente; se o cinturão de asteroides fosse um ringue de box, eles seriam os pesos-pesados em um mar de pesos-pena.
Naves anteriores voaram perto, circularam e até pousaram em asteroides muito menores. A Dawn será a primeira a orbitar dois asteroides na mesma missão, um feito possível por causa de sua propulsão iônica futurística, que permite uma aceleração delicada, porém constante. Uma vez considerada ficção científica, a propulsão de íons, que foi testada por anos no espaço, é muito mais eficiente que os combustíveis de foguete tradicionais.
Circular um corpo extraterrestre é normalmente uma operação arriscada. Uma nave rápida geralmente tem que disparar seus motores para desacelerar e ser pega pela órbita. Um movimento errado e ela pode passar do alvo.
No caso da Dawn, ela viajou devagar de propósito para poder se alinhar com o caminho de Vesta ao redor do Sol. A Dawn estava se aproximando do asteroide a 60 mph, mais devagar do que o limite da maioria das estradas nos Estados Unidos. A confirmação de que a nave entrou em orbita deve vir na tarde de hoje.
Como sua antena está voltada para longe da Terra, a confirmação deve demorar um pouco, até o sinal voltar.
Se um raio cósmico ou outro imprevisto interromper o voo, engenheiros afirmam que ainda podem colocá-la no rumo.
“Nunca nos desviamos muito do nosso trajeto normal” porque a Dawn está constantemente sendo impulsionada, disse o engenheiro chefe Marc Rayman, do Centro de Propulsão a Jato da Nasa, que cuida da missão de US$466 milhões.
A Dawn percorreu 2,7 bilhões de km viajando até o Vesta, e estará a 16 mil km de sua superfície no momento da entrada em órbita. Quando chegar a Ceres- o maior objeto do cinturão de asteroides- em 2015, terá viajado 3 bilhões de milhas. Com a desaceleração do programa especial, a Nasa quer mandar astronautas para for a da órbita da Terra - a um asteroide ou, eventualmente, Marte. Naves robóticas, como a Dawn, ajudariam futuras missões desse tipo.
A nave começará a pesquisar o Vesta de 2.700 km acima da superfície e seu ponto mais próximo será 1700 km. Além da câmera, ela leva um espectrômetro para mapear minerais e detectores de raios gama e nêutrons para medir a composição química.
Algo de grande interesse é uma cratera no polo sul causada por uma antiga colisão que espalhou centenas de pedacinhos no espaço. Alguns desses fragmentos caíram como meteoritos na Terra – acredita-se que 1 em cada 20 meteoritos na Terra vieram do Vesta.
“O Vesta não é apenas outro pedaço de rocha. Ele é um lugar enorme”, disse Rayman. A jornada para o lançamento foi repleta de drama. O projeto foi suspenso em 2005 depois de problemas que o levaram a estourar o orçamento. A Nasa matou a missão em 2006, mas mudou de ideia.
A Dawn finalmente foi lançada em 2007 e é a maior sonda interplanetária já lançada pela Nasa. Com seus painéis solares abertos, mede 19,5 metros, de ponta a ponta.
Fonte:http://info.abril.com.br/
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