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Escolas estaduais distantes dos grandes centros urbanos têm desempenho melhor por oferecer qualidade de vida e de ensino
Alunos do 1º ano do ensino médio da Pedro Mascari com docentes;
turma foi responsável pelo 3º lugar no Idesp do 9º ano do ensino fundamental (6,48)
As escolas estaduais mais bem avaliadas de São Paulo estão localizadas no interior do Estado, bem longe da capital, a cerca de 400 quilômetros. Para especialistas em educação, os bons resultados se devem às condições privilegiadas dessas instituições, como o número reduzido de alunos em sala de aula, presença maior do corpo docente na instituição, formação continuada dos professores e participação dos pais e da comunidade.
Uma realidade diferente, incomparável a dos grandes centros urbanos e apontada pela reportagem do iG, que visitou cinco escolas campeãs no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), indicador de qualidade do governo paulista.
Para o professor da USP Luis Carlos Menezes, especialista em formação de professores e educação básica, a qualidade de vida das cidades pequenas se reflete na educação. “Em rede pública de ensino no Brasil salas com menos de 30 alunos é algo absolutamente excepcional. É exceção e não regra”, afirma. As primeiras colocadas no Idesp tem em média 25 estudantes por sala de aula e oferecem um atendimento individualizado, focado nas dificuldades.
Apesar de terem realidades incomparáveis, os critérios que dão certo no interior poderiam ser aplicados nas grandes cidades, avalia a professora Neide Noffs, diretora da faculdade de Educação da PUC-SP. “Há princípios das escolas do interior que podem e deve ser aplicados na capital, como o número de alunos por sala de aula, a formação do professores, o atendimento individual”, aponta.
Neide avalia que a redução do número de alunos em salas de aula da capital, que muitas vezes passa de 40, é uma questão de política pública municipal e estadual que deveria ser revista. “As famílias não podem para pagar o preço da falta de políticas públicas para a educação”, pondera a professora.
Menezes destaca que as condições reais com as quais a escola opera devem ser avaliadas em indicadores de qualidade – variável que o Idesp não considera nos números absolutos. “É preciso olhar os avanços e os problemas de acordo com as circunstancias do meio escolar”, destaca.
O iG visitou cinco escolas estaduais que tiraram as notas mais altas no Idesp. Elas não só tiveram os melhores desempenhos, como ultrapassaram a meta pretendida para 2030 pelo Estado, nota 6 no 9º ano do ensino fundamental e 5 no 3º ano do ensino médio.
As escolas Antonio Sanches Lopes, Rizzieri Poletti, Comendador Francisco Bernardes Ferreira, Pedro Mascari e Professor João Caetano da Rocha estão localizadas em cidades pequenas ou distritos rurais e têm em comum, principalmente, o número reduzido de alunos e a falta de equipamentos tecnológicos. Provam que a qualidade da educação passa por poucos alunos por professor e por um corpo docente presente, com vários anos de dedicação a mesma escola.
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