quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MEIO AMBIENTE: São Francisco de Itabapoana vai ganhar mais um parque de energia eólica e o que Dourado tem a ver com isso

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Este Post tem apoio cultural de IURISOM

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Da janela de qualquer uma das 13.496 casas de São Francisco de Itabapoana, no norte Fluminense, é possível ver as gigantescas torres com a altura de um prédio de 30 andares que geram energia a partir da força do vento. Esse é o primeiro parque eólico da região sudeste do Brasil
A previsão é que dentro de um ano o sistema seja ampliado cinco vezes. Uma nova unidade vai ser construída em 2012 e começará a funcionar no ano seguinte.

O atual parque, que começou a funcionar em outubro do ano passado, tem capacidade para gerar energia para uma cidade de 80 mil habitantes, quase o dobro da população de São Francisco de Itabapoana, que tem 41.155 moradores, de acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Quando a nova estação entrar em operação, a eletricidade produzida será para 500 mil habitantes. Para se ter uma ideia, esse número equivale à soma do número de habitantes dos municípios de Duque de Caxias (240 mil moradores) e Nova Iguaçu (264 mil habitantes), na baixada Fluminense.

A energia limpa, gerada através do vento, é enviada para uma rede nacional que faz a distribuição para todo o país, juntamente com a energia produzida pelas hidrelétricas. Apesar de ter o parque eólico, o município de São Francisco de Itabapoana não é abastecido com a eletricidade produzida na unidade.

O primeiro parque, na localidade de Gargaú, tem 17 aerogeradores, que são as grandes élices brancas que giram com a força do vendo produzindo energia. O novo parque terá 85 torres e está sendo construído perto da praia de Manguinhos.

O que Dourado tem a ver com isso?
Muito, temos vento, muito vento, o que não temos são  homens públicos de visão estratégica, para vender, a quem pode comprar, boas idéias, o que temos é a mesmice. 
O Dr. Idio como visionário realista que era, já tinha exposto idéias que iriam transformar o futuro de Dourado. Estava muito preocupado com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável, o projeto de implantação das empresas publicoprivadas, contemplavam empresas que inovariam a nossa região, ex. a do Bio Diesel, a do piso intertravado, a dos Briquetes, o polo da indústria recicladora entre outras. Conversávamos muito sobre energia renovável, e ele dizia, "Os  homens publicos de Dourado precisão arregaçar as mangas e ir atrás de empreendedores modernos, que saibam reconhecer, a posição estratégica de Dourado no Centro do Estado de São Paulo, que vejam como nós vemos, as  potencialidades de nossa terra".
As sua idéias não vão cair no esquecimento se não deixarmos, mas sim, florescer se honrarmos a sua memória. Mas para isso temos que ter a ousadia que ele sempre demonstrou ter, a coragem de defender Dourado em qualquer canto do Brasil, como ele sempre fez.
Luis Mario

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